“DESTRA BRASIL NA MÍDIA INTERNACIONAL”

Miguel Gricheno

Cadeias de suprimentos paradas, demanda crescente: Coronavírus bate fábrica de máscaras no Brasil.

 SÃO PAULO - A última vez que Miguel Luiz Gricheno teve uma demanda tão alta pelas máscaras de sua empresa brasileira foi em 2001, durante o susto global por ataques de antraz, lembrou. Mas o surto de coronavírus, que se espalhou pelo mundo, assustando investidores e cidadãos de Pequim a Brasília, criou uma demanda diferente de tudo o que o diretor executivo da Destra Brasil já viu. "As pessoas estão buscando máscaras como se fossem ouro", disse Gricheno em uma entrevista em sua fábrica em São Paulo. Gricheno disse que a Destra dobrou a produção para cerca de 65.000 máscaras por mês, mas estava lutando para atender à demanda local - e uma série de pedidos da China e da Itália - devido a problemas globais na cadeia de suprimentos. "A demanda é imensa", disse ele. Mais de 93.000 casos do coronavírus foram relatados globalmente, levando os governos a reduzir as previsões econômicas e a intensificar os preparativos para grandes interrupções. Até o momento, o Brasil tem apenas dois casos confirmados, mas quase 500 casos suspeitos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou na terça-feira sobre a escassez global e os preços dos equipamentos de proteção e pediu às empresas e governos que aumentem a produção em 40%. Você tem 4 artigos gratuitos restantes. Inscrever-se no The Times A última grande corrida por máscaras ocorreu logo após os ataques de 11 de setembro de 2001 a Nova York e Washington, quando cartas cheias de esporos de bactérias antraz foram enviadas para vários escritórios de mídia dos EUA, provocando um susto global. Gricheno disse que suas máscaras não-cirúrgicas, geralmente usadas para impedir a entrada de poeira e alérgenos, geralmente são vendidas por cerca de 1-1,5 reais (22-56 centavos) no atacado, mas agora elas buscam 3-5 reais no mercado secundário. "As pessoas sempre tentam aproveitar ao máximo uma oportunidade", disse ele. As lojas de ferragens podem ser o melhor lugar para encontrar as máscaras, já que a maioria das pessoas costuma procurá-las nas farmácias, disse Gricheno. 

A última grande corrida por máscaras ocorreu logo após os ataques de 11 de setembro de 2001 a Nova York e Washington, quando cartas cheias de esporos de bactérias antraz foram enviadas para vários escritórios de mídia dos EUA, provocando um susto global. Gricheno disse que suas máscaras não-cirúrgicas, geralmente usadas para impedir a entrada de poeira e alérgenos, geralmente são vendidas por cerca de 1-1,5 reais (22-56 centavos) no atacado, mas agora elas buscam 3-5 reais no mercado secundário. "As pessoas sempre tentam aproveitar ao máximo uma oportunidade", disse ele. As lojas de ferragens podem ser o melhor lugar para encontrar as máscaras, já que a maioria das pessoas costuma procurá-las nas farmácias, disse Gricheno. Escolhas dos editores Mandy Moore está pronta para ser ouvida Javelinas Gosta dessa? Bebê, eles nasceram para correr Continue lendo a história principal No entanto, ele disse que a demanda por máscaras passaria pelo teto se o vírus ocorresse no Brasil, que tem mais de 210 milhões de pessoas. São Paulo, onde está baseado, tem uma população de mais de 20 milhões. "Os números são astronômicos", disse ele. Ele acrescentou que a Destra já estava lutando para proteger os componentes para fazer máscaras, com os fornecedores pedindo de quatro a cinco meses para atender aos pedidos devido à interrupção da cadeia de suprimentos. Destra já vendeu máscaras nos próximos 30 a 40 dias, disse ele. Eventualmente, uma vacina ou tratamento será desenvolvido e o pânico diminuirá, disse Gricheno, mas, por enquanto, a demanda continuará a crescer. (Redação de Gabriel Stargardter; Edição de Richard Chang).

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